- 143 -

— Elle chupou tua alma.

E beijou nos olhos da jovem mãe, a imagem da creança, que não se animava tocar com receio de ofender.

A voz tremula da filha resoou:

— Ainda vive Araken sobre a terra?

— Pena ainda; depois que tu o deixaste sua cabeça vergou para o peito e não se ergueu mais.

— Dize-lhe que Iracema é morta já, para que elle se console.

A irmã de Cauby preparou a refeição para o guerreiro, e armou no copiar a rede da hospitalidade para que ele repousasse das fadigas da jornada. Quando o viajante satisfez o apetite, ergueu-se com estas palavras:

— Diz onde está teu esposo e meu irmão, para que o guerreiro Cauby lhe dê o abraço da amizade.

Os lábios suspirosos da misera esposa se moverão como as petalas do cacto que um sopro amarrota, e ficarão mudas. Mas as lagrimas debulharão dos olhos, e cahirão em bagas.

O rosto de Cauby annuviou-se:

— Teu irmão pensava que a tristeza ficara