Por esse tempo pisava Martim os campos amarellos do Tauape: seu irmão Poty, o inseparavel, caminhava a seu lado.
Oito luas havia que elle deixara as praias de Jacarecanga. Depois de vencidos os Guaraciabas na bahia dos papagaios, o guerreiro christão quiz partir para as margens do Mearim, onde habitava o barbaro alliado dos Tupinambás.
Poti e seus guerreiros o acompanharão. Depois que transpuzerão o braço corrente do mar que vem da serra de Tauatinga e banha as varzeas onde se pesca o piau, virão enfim as praias do Mearim, e a velha taba do barbaro tapuia.
A raça dos cabellos do sol cada vez ganhava mais a amizade dos Tupinambás: crescia o numero dos guerreiros brancos, que já tinhão levantado na ilha a grande itaoca, para despedir o raio.
Quando Martim vio o que desejava, tornou aos campos da Porangaba, que elle agora trilha. Já ouve o ronco do mar nas praias do Mocoripe; já lhe bafeja o rosto o sopro vivo das vagas do oceano.
Quanto mais seu passo o aproxima da cabana, mais lento se torna e pesado. Tem medo de