I

Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;

Verdes mares, que brilhaes como liquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros;

Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa para que o barco aventureiro manso resvalle á flor das aguas.

Onde vai a affouta jangada, que deixa rapida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vella?

Onde vae como branca alcyone buscando o rochedo patrio nas solidões do oceano?

Tres entes respirão sobre o fragil lenho que vai singrando veloce, mar em fora: