da oitycica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acacia silvestre esparzião flores sobre os humidos cabellos. Escondidos na folhagem os passaros ameigavão o canto.
Iracema sahio do banho; o aljofar d'agua ainda a roreja, como á doce mangaba que corou em manhã de chuva. Emquanto repousa empluma das pennas do gará as flechas de seo arco; e concerta com o sabiá da mata pousado no galho proximo, o canto agreste.
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto della. As vezes sobe aos ramos da arvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o urú de palha matisada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da jussára com que tece a renda, e as tintas de que matisa o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
Diante della e todo á contempla-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum máo espirito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordão o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas