O velho Andira, irmão do Pagé, a deixou tombar, e calcou no chão, com o pé ágil ainda e firme.
Pasma o povo tabajara da ação desusada. Voto de paz em tão provado e impetuoso guerreiro! E' o velho heróe, que cresceo na sanha, crescendo nos annos, é o feroz Andira quem derrubou o tacape, nuncio da próxima luta?
Incertos todos e mudos escutão:
— Andira, o velho Andira, bebeo mais sangue na guerra do que já beberão cauim nas festas de Tupan, todos quantos guerreiros allumia agora a luz de seus olhos. Elle vio mais combates em sua vida, do que luas lhe despirão a fronte. Quanto craneo de Potyuara escalpellou sua mão implacavel, antes que o tempo lhe arrancasse o primeiro cabello? E o velho Andira nunca temeo que o inimigo pisasse a terra de seus pais; mas alegrava-se quando elle vinha, e sentia com o faro da guerra a juventude renascer no corpo decrepito, como a arvore secca renasce com o sopro do inverno A nação tabajara é prudente. Ella deve encostar o tacape da luta para tanger o memby da festa. Celebra, Irapuam, a vinda dos emboabas e deixa que