VIII

A alvorada abrio o dia e os olhos do guerreiro branco. A luz da manhã dissipou os sonhos da noite: e arrancou de sua alma a lembrança do que sonhára. Ficou apenas um vago sentir, como fica na mouta o perfume da cacto que o vento da serra desfolha na madrugada.

Não sabia onde estava.

A sahida do bosque sagrado encontrou Iracema: a virgem reclinava n'um tronco aspero do arvoredo; tinha os olhos no chão: o sangue fugira das faces; o coração lhe tremia nos labios, como gota de orvalho nas folhas do bambú.

Não tinha sorrisos, nem cores, a virgem indiana; não tem borbulhas, nem rosas, a acacia que o sol crestou; não tem azul, nem estrellas, a noite que enlutão os ventos.

— As flores da mata já abrirão aos raios