IX
O somno da manhã pousava nos olhos do Pagé como nevoas de bonança pairão ao romper do dia sobre as profundas cavernas da montanha.
Martim parou indeciso; mas o rumor de seu passo penetrou no ouvido do ancião, e abalou seu corpo decrépito.
— Araken dorme! murmurou o guerreiro devolvendo o passo.
O velho ficou imóvel:
— O Pagé dorme porque já Tupan voltou o rosto para a terra e a luz correu os máos espiritos da treva. Mas o somno é leve nos olhos de Araken, como o fumo do sapé no cocuruto da serra. Si o estrangeiro veio para o Pagé, falle; seu ouvido escuta.