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bida com esta exclamaçao, muito parente do "Allah Kebir" do beduíno.

E na arte? Nada.

A arte rústica do campônio europeu é opulenta a ponto de constituir preciosa fonte de sugestões para os artistas de escól. Em nenhum país o povo vive sem a ela recorrer para um ingênuo embelezamento da vida. Já não se fala no camponês italiano ou teutônico, filho de alfobres mimosos, propícios a todas as florações estéticas. Mas o russo, o hirsuto mujique a meio atolado em barbárie crassa. Os vestuários nacionais da Ukrania nos quais a cor viva e o sarapantado da ornamentação indicam a ingenuidade do primitivo, os isbas da Lituânia, sua cerâmica, os bordados, os móveis, os utensílios de cozinha, tudo revela no mais rude dos campônios o sentimento da arte.

No Samoyeda, no pele-vermelha, no abexim, no papúa, um arabesco ingênuo costuma ornar-lhes as armas – como lhes ornam a vida canções repassadas de ritmos sugestivos. Que nada é isso, sabido como já o homem prehistorico, companheiro do urso das cavernas, entalhava perfis de mamutes em chifres de rena.

Egresso à regra, Jeca nao denuncia traço