JORNAL DAS FAMILIAS.
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— Pois eu, respondeu-lhe Palmyra com as lagrimas nos olhos, prefiro morrer do que fazer semelhante sacrificio.

Quinze dias depois as duas amigas separáram-se. Nóla fora para a Fazenda com seu esposo e Palmyra ficára na corte.

O pãe de Palmyra era um d’esses homens para quem o ouro é tudo.

Para elle, a honra, a felicidade, a ventura não podiam existir, sem o dinheiro.

Voltára elle de sua viagem.

Trazia elle na mente o projecto de unir sua filha pelos laços do hymeneo, ao filho de um estancieiro rico da provincia do Rio Grande do Sul com quem estivera em Porto Alegre, logar onde nascera Palmyra.

(Continuar-se-ha.)

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