Ao ſenhor Dom Duarte.
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Sereis Põpilio em paz, Torquato em guerra
E os ecchos immortaes da voſſa fama
Hâo de animar a mais inculta ſerra.

Vos ſois Principe áquelle aquém Deos amàa
E a quem qual Samuel em tenra idade
No ſilencio da noite aſi vos chama;

São vozes mudas de alta ſaudade
As eſtrellas, que fallão de conrino
Como lingoas da eterna Mageſtade.

Ide flor do alto ramo Brigantino
Libertar a corrente venturoſa
Que a carne lauou ja do Rey Diuino.

Aquella ſepultura milagroſa;
Poſſuida de torpes Agarenos,
Per voſſa mão ſoſpira valeroſa.

Vede Príncipe raro eſtes acenos
Com que o voſſo Pianeta vos prouoca
Pera dardes do Ceo bens não pequenos.

Eſta empreſa tão ardua a vòs ſô toca;
Zeloſa Luſitania á competencia
Por Capitão ſublime vos inuoca.
 
Na grandeſa ſenhor deſſa excellencia
Se eſtão pronoſticando altas venturas.
Pera perpetuar voſſa aſcendencia.
 
E ſe deſpois de ver as agoas puras
Da perfeita juſtiça comprimento
Onde as vozes ſoarão das alturas:

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Qui.