de vez em quando nos ouvidos dos dous cavalleiros. Resavam as coplas:
D’amigos e imigos,
Que ahi são deitados,
Levemos os ossos
Ao chão dos finados.
Ave Maria!
Sancta Maria!
Madre gloriosa,
Dess’alta ventura
Demovei os olhos
Á nossa tristura.
Ave Maria!
Sancta Maria!
Ao bento Jesus,
E ao padre eternal
Pedi que perdoe
A quem morreu mal.
Ave Maria!
Sancta Maria!
Esta longinqua toada perdeu-se no som de outra bem diversa, que se alevantou mais perto dos dous cavalleiros. Uma voz esganiçada dava o seguinte pregão: