da mulher. E como a minha única preocupação era o interesse de minha filha e não o do marido que ela viesse a ter, vi e previ o revolucionário dogma social pelo lado contrário ao ponto de vista dos autores, o que fez com que a minha impressão fosse diametralmente oposta à deles. De resto, quando fosse com efeito o casamento polígamo o melhor e mais aceitável de todos, iria eu carregar com Palmira para Salt Lak City, abandonando a minha pátria, os meus amigos e os meus interesses no Rio de Janeiro? E para quê? para a levar a um sultão? para a deixar cair no serralho de Utah, como se deixasse cair uma franga dentro de um galinheiro?
Não! De tudo que li sobre os mórmons, só uma coisa me aproveitou, foi o desejo de consulta a Bíblia a respeito do que era possível fazer pela felicidade de minha filha. E aí, sim, encontrei afinal a chave do problema que me atormentava.
Foi na Bíblia, foi nessa inesgotável fonte de consolações para os que sofrem, foi nesse