com o seu cottage ao fundo, na fralda da montanha, escondido entre árvores floríferas e cercado por um jardim de rosas e camélias. Adivinhava-se logo desde o portão da rua, haver ali todo o conforto e regalo que nos podem proporcionar os maravilhosos arrabaldes do Rio de Janeiro. Toquei o tímpano na varanda. Fizeram-me entrar para a sala de espera; não mandei o meu cartão intencionalmente, e, quando Leandro chegou e deu comigo, soltou uma sincera exclamação de prazer.

Atiramo-nos nos braços um do outro.

— Que bela surpresa! bradou ele. — Não sabia que tinhas chegado!

— Cheguei ontem. E tu como vais por aqui! A senhora como está? E tua sogra, que fim levou?

— Minha mulher não está aí. Saiu na minha ausência com os filhos e com o velho César. Não sei para onde foram... Mas vai entrando! vai entrando!

— Estão espairecendo naturalmente por aí perto, aventei, passando para a sala de visitas.

— Talvez, mas talvez não. Não sei! Pode