pousando a unha rosada no lugar que os meus lábios tinham tocado. Apagou tudo! Estas horas que acabam de passar, não contam na minha vida Dormi e sonhei. Foi o senhor que me acordou; e eu acordei rindo-me. Não viu?
— Quiseste ocultar-me; mas entendi tudo. Acabavas de fazer um benefício à mulher que te ofendeu.
— Ela não teve culpa! Foi um despeito porque não lhe deram a preferência: eu faria o mesmo. Demais, não era justo o que ela disse!
— Em todo o caso é preciso muita baixeza para pedir-se um favor à pessoa a quem se dirigiu um insulto.
— Tinha pedido antes; e nem foi o que o senhor pensa
— Ah! Veio exigir o cumprimento da promessa feita.
— Não foi assim, não senhor. Não exigiu coisa alguma.
— E que fazia ela aqui quando eu cheguei?
— Estava me aborrecendo.
— Estava te agradecendo.
— É o mesmo.
— E por que te agradecia? Porque lhe tinhas dado c que veio pedir; o dinheiro para pagar o aluguel da casa.
— Que teimoso! Se estou lhe dizendo que ela não me veio pedir nada.
— Percebo; tu lhe ofereceste espontaneamente, e ela aceitou, porque vindo aqui não tinha outro fim.
— Meu Deus! disse com um gracioso enfado, quando eu estou junto dele, não me lembro de outra coisa; e ele esquece-se de mim para ocupar-se com