JOANA - Nesse dia... Olhe, iaiá! Hei de pôr meu cabeção novo, como as mulatinhas da Bahia... Que pensa! Não faça pouco na sua escrava, iaiá! Joana também já foi moça... sabia riçar o pixaim e bater com o tacão da chinelinha na calçada; só - taco, taco, tataco! Oh! hei de me lembrar do meu tempo... Se eu já estou chorando de contente!... E meu nhonhô como não há de ficar alegre!
ELISA - Não gosto destas graças, já te disse.
JOANA - Que mal faz? É uma coisa que há de acontecer.
ELISA - Estás bem livre!
JOANA - Se iaiá não pagasse a meu nhonhô todo o bem que lhe quer...
ELISA - Que farias?
JOANA - Eu, iaiá?... Nada! Que pode fazer uma escrava?... Mas iaiá era ingrata!
ELISA Pois serei.
JOANA - Iaiá jura?... Não é capaz!... Nem que esse coração não estivesse aí saltando!
ELISA - Se continuas... Vou-me embora! (Batem.)
JOANA - Querem ver que é nhonhô!