JORGE - Digo, sim! - D. Elisa, creio que minha mãe, a quem não conheci, não me teria mais amor do que esta segunda mãe, que me criou.

JOANA - Hô gente, nhonhô! Isso são modos de tratar sua escrava.

ELISA - O Sr. tem razão, Sr. Jorge.

JOANA - Não tem! Não tem!

ELISA - Basta ouvi-la falar do senhor.

JORGE - Ah! Ela falou-lhe de mim?... Que disse?...

JOANA - Nada, nhonhô.

ELISA - Em outras palavras, o que o senhor acaba de repetir.

JOANA - Iaiá... Eu disse que queria bem a meu senhor, como uma escrava pode querer... só!

JORGE - Como uma escrava!... Sentes ser cativa, não é? JOANA - Eu!... Não, nhonhô! Joana é mais feliz em servir seu senhor, do que se estivesse forra.

JORGE - Bem sabes! Hoje é o dia de meus anos. Tenho um presente para ti.