JORGE - Mas também enfastia. Não é?

ELISA - A mim, nunca.

JORGE - Pois está em suas mãos cultivá-la.

ELISA - Se estivesse!...

JORGE - Não a compreendo.

ELISA - Escute, Sr. Jorge. Há dias que tenciono dizer-lhe... porém falta-me o ânimo.

JORGE - O quê?... Diga, D. Elisa.

ELISA - Não posso continuar com as lições.

JORGE - Ah!... Tem outro mestre?

ELISA - Não seja injusto! Que melhor mestre podia achar do que O senhor? Eu é que não quero mais estudar.

JORGE - Por que, minha senhora?

ELISA - Não lhe posso dizer.

JORGE - Desculpe, se cometi uma indiscrição.

ELISA - Nenhuma... E demais, é preciso que o senhor saiba... Meu pai não pode... pagar-lhe...