GOMES - Sou eu que te abandono, Elisa, ou é a fatalidade que me arranca de teus braços?

ELISA - Deus se há de condoer de nós!

GOMES - Se te sentes com força de lutar, minha filha, talvez a felicidade te depare um homem que te ame, e proteja a tua orfandade.

ELISA - E por que não nos protegerá a ambos?

GOMES - Eu já não preciso senão do perdão do Senhor e do teu. - Se, porém, te sentes fraca... Não te aconselho... Não digo que o faças... Segue o impulso de tua alma...

ELISA - Acabe, meu pai!

GOMES - O que ficar deste vidro...

ELISA - Ah!

GOMES - É a única herança de teu pai, Elisa.

ELISA - Oh! Sim! Morremos juntos!

GOMES - Não! Foi uma loucura!... Esquece o que te disse! Tu ainda podes ser feliz, minha filha!...