me viu, estendeu-me a mão, balbuciando estas palavras: "Meu filho... sua mãe..." E expirou.
JORGE - E nada mais?
DR. LIMA - Nada mais. Trouxe-o para minha casa, onde Joana o criou.
JORGE - Joana; a única herança de meu pai!
DR. LIMA - A única!... É verdade.
JORGE - Também ela ignora!... Mas doutor, não me disse como esses suprimentos se faziam.
DR. LIMA - De uma maneira muito simples. Quando o senhor precisava de roupa, livros ou qualquer objeto, vinham trazê-lo à casa.
JORGE - Quem?
DR. LIMA - Caixeiros... alfaiates...
JORGE - E nunca lhe disseram?
DR. LIMA - Se eles não sabiam?
JORGE - Assim estou condenado a ignorar sempre o nome de minha mãe.
DR. LIMA - Não se ocupe