JORGE - Que loucura!

ELISA - Mas ele o fará! Olhe!

JORGE - O que é isto, Elisa?

ELISA - Veneno, Sr. Jorge... Veneno que meu pai trazia consigo, porque há muitos dias essa idéia o persegue.

JORGE - Dê-me este vidro. Eu falarei a seu pai.

ELISA - Não lhe fale, não!... Ele se irritaria... sem mudar de tenção. Já supliquei de joelhos!

JORGE - Então confessou-lhe.

ELISA - Tudo... E disse-me que se não tivesse força para lutar contra a desgraça, ainda aí ficaria bastante... para mim!

JORGE - Cale-se, Elisa.

ELISA - "É a única herança de teu pai" - me disse ele chorando.

JORGE - Está louco!...

ELISA -- Não, Sr. Jorge! Ele tem razão! Devemos morrer juntos!