O médico da casa receitava pílulas, cápsulas, uma porção de tolices que ela não tomava porque eu não deixava; o médico devia ser eu.

D. ADELAIDE - Foi uma felicidade. Que é que se ganha em engolir pílulas?

D. LEOCÁDIA - Apanham-se moléstias.

D. ADELAIDE - Uma tarde, fitando eu os olhos de Magalhães...

D. LEOCÁDIA - Perdão, o nariz.

D. ADELAIDE - Vá lá. A senhora disse-me que ele tinha o nariz bonito, mas muito solitário. Não entendi; dois dias depois, perguntou-me se queria casar, eu não sei que disse, e acabei casando.

D. LEOCÁDIA - Não é verdade que estão curados?

MAGALHÃES - Perfeitamente.

D. LEOCÁDIA - A propósito, como irá o Dr. Cavalcante? Que esquisitão! Disse-me ontem que a coisa mais alegre do mundo era um cemitério. Perguntei-lhe se gostava aqui da Tijuca, respondeu-me que sim, e que o Rio de Janeiro era uma grande cidade. "É a segunda