CAVALCANTE - À tua tia?

MAGALHÃES - Minha tia crê que tu deves padecer de alguma doença moral - e adivinhou - e fala de curar-te. Não sei se sabes que ela vive na persuasão de que cura todas as enfermidades morais.

CAVALCANTE - Oh! eu sou incurável!

MAGALHÃES - Por isso mesmo deves sujeitar-te aos seus remédios. Se te não curar, dar-te-ia alguma distração, e é o que eu quero. (Abre a charuteira que está vazia). Olha, espera aqui, lê algum livro; eu vou buscar charutos. (Sai; Cavalcante pega num livro e senta-se).

CENA V

Cavalcante, D. Carlota, aparecendo ao fundo.

D. CARLOTA - Primo... (Vendo Cavalcante) Ah! perdão!

CAVALCANTE (erguendo-se) - Perdão de que!

D. CARLOTA - Cuidei que meu primo estava aqui; vim buscar um livro de gravuras de prima Adelaide; está aqui...