uma coisa e perguntar outra. (O Barão curva-se). Direi primeiramente que ignoro se há tal paixão da parte de seu sobrinho; em segundo lugar, perguntarei se na Suécia estes pedidos são usuais.

BARÃO - Na geografia intelectual não há Suécia nem Brasil; os países são outros: astronomia, geologia, matemáticas; na botânica são obrigatórios.

D. LEONOR - Todavia, à força de andar com flores... deviam os botânicos trazê-las consigo.

BARÃO - Ficam no gabinete.

D. LEONOR - Trazem os espinhos somente.

BARÃO - V. Excia. tem espírito. Compreendo a afeição de Henrique a esta casa. (Levanta-se). Promete-me então...

D. LEONOR (levantando-se) - Que faria no meu caso?

BARÃO - Recusava.

D. LEONOR - Com prejuízo da ciência?

BARÃO - Não, porque nesse caso a ciência mudaria de acampamento,