D. HELENA (que tem tirado uma flor de um vaso) - Creio que lhe será mais fácil definir esta flor.
BARÃO - Talvez.
D. HELENA - Mas não é preciso dizer mais: adivinhei-o.
BARÃO (alvoroçado) - Adivinhou?
D. HELENA - Adivinhei que quer a todo o transe ser meu mestre.
BARÃO (friamente) - É isso.
D. HELENA - Aceito.
BARÃO - Obrigado.
D. HELENA - Parece-me que. ficou triste?...
BARÃO - Fiquei, pois que só adivinhou metade do meu pensamento. Não adivinhou que eu... por que o não direi? di-lo-ei francamente... Não adivinhou que...
D. HELENA - Que...
BARÃO (depois de alguns esforços para falar) - Nada... nada...