PINHEIRO - São minguadas ou exageradas. Vá à China, e verá como as coisas mudam tanto ou quanto de figura.

VENÂNCIO - Para adquirir essa certeza não vou lá.

PINHEIRO - É o que lhe aconselho; não se case!

VENÂNCIO - Que não me case?

PINHEIRO - Ou não vá à China, como queira. De fora, conjecturas, sonhos, castelos no ar, esperanças, comoções... Vem o padre, dá a mão aos noivos, leva-os, chegam às muralhas... Upa! estão na China! Com a altura da queda fica-se atordoado, e os sonhos de fora continuam dentro: é a lua de mel; mas, à proporção que o espírito se restabelece, vai vendo o país como ele é; então poucos lhe chamam Celeste Império, alguns infernal império, muitos purgatorial império!

VENÂNCIO - Ora, que banalidade! E que sofisma!

PINHEIRO - Quantos anos tem, Sr. Venâncio?