XIV A BOA NOVA Já partira, contente, o bom Pastor, Levando a Bôa Nova aos companheiros ! Ia atravez de montes e de vales E de escabrosos, íngremes outeiros. Como ela ia contente, anunciando Ás pedrinhas do chão, nuvens do ar A alegria sem fim da Bôa Nova ! Era a própria Alegria a caminhar . . . E tudo lhe sorria na passagem. A luz era um sorriso! Era um sorriso, Em alturas e fragas, a Paisagem De sucessivos montes e planaltos! E cada altivo píncaro da Serra Era um alto sorriso! O espaço azul Era um sorriso! Era um sorriso a terra! Mas tudo era a alegria do Pastor. Como ele ia contente! E n'um queixume, Sua pobre tristeza abandonada, De longe o perseguia, qual perfume
Esparso no ar, no ar desvanecido . . .