DEDICATORIA
Galiza, terra irmã de Portugal
Que o mesmo Oceano abraça longamente;
Berço de brancas nevoas refulgindo
O espirito do sol amanhecente;
Altar de Rosalia e de Pondal
Iluminado a lagrimas acêzas,
Entre pinhaes, aos zéfiros, carpindo
Maguas da terra e místicas tristezas;
A ti dedico o livro que uma vez,
Embriagado de sombra e solidão,
Compuz sobre os fraguedos do Marão:
Este livro saudoso e montanhez.