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tanto os destinos da colectividade, são alvejados por esses erros. Forçoso é que ambos os sexos, responsaveis por eles em prejuizo da especie, se unam n'um pacto de confraternização que os eleve em comum á ascensão do aperfeiçoamento, para atingirem a harmonia e a felicidade a que ambos aspiram e que ao presente é efemera e fragil.

Já demonstrei que a felicidade é a expansão individual, a alegria de viver, de criar, de produzir em proveito proprio e comum, de sentir e de agir segundo as inclinações nativas ou as exigencias de aspirações superiores. E' esta a balisa de felicidade das sociedades futuras em contraste com as leis antigas assentes só em condições que representam a compressão total da individualidade fisica e moral.

¿Realiza a mulher estas condições? Bem longe d'isso anda o seu destino de renegada. E emquanto que a mulher for martir, o homem é e será um eterno condenado. Já me referi á escassez de garantias morais que deviam patrocinar a influencia da mulher em paralelo com a atenção pela sua condição economica.

¿Que direi sobre o predominio mate-