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prichoso. ¡E' tão grave educar uma criança! Aos sete anos, ainda a vontade independente do Pae a internou num colegio. A missão da mãe foi na vida d'esta criança uma influencia negativa. O preconceito desligára aquelas duas vidas que deviam realizar uma fusão de amor. Claro que o filho crescido em meio de tal influencia, sente-se desunido ao ser que lhe deu o ser. A mãe aparece-lhe como uma criatura inferiorizada, uma força debil e apagada. Não vê n'ela a previdencia, o amor que lhe devia dar o seu sangue destinado para alimenta-lo na taça de seu seio amoravel. Não vê n'ela a vigia solicita dos seus passos, a simbolica protecção da sua vida. Vê n'ela um iustrumento de procriação, um objecto de que o homem dispõe, que desdenha, humilha, condena e desrespeita de continuo na mais inconsciente e depressiva irreflexão.

Foi n'estas condições que as alegrias inerentes á maternidade, foram substituidas para a pobre e desolada mãe, em motivo de desconsolo e descontentamento. A lamina cortante da inconsciencia decepára os rebentos de uma futura compensação, que veio a diluir-se em penas