– Minines, dizia miss Mary King, persuadida de que falava português, vamos dar uma passeia.
Os pequenos corrêram a buscar os seus grandes chapeus de palha e saíram festivamente para a quinta atrás da loira inglesa que, fixando melhor os óculos de oiro no nariz, seguia lentamente pelas ruas ajardinadas para alcançar o portão que dava para a estrada rial, orlada de grandes tílias em flôr.
Era uma simpática criatura esta miss, nem nova nem velha, muito feia, mas com um bom sorriso a iluminar-lhe o rosto e uma voz suave e meiga que se insinuava pela brandura no coração dos discípulos, conseguindo mais e melhor do que uma pesada e severa autoridade.
Os pequenos começaram a correr, ora para trás ora para diante, soltando gritos de alegria. A bôa mestra olhava-os com afecto. Por fim chamou:
– ¡Wiliam!
– ¿Miss? interrogou o pequeno, parando.