horas de folga
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Mas não recebia em troca confidência alguma. Festas, muitas festas e nada mais.
Um dia perguntou-lhe:
— ¿E a tua história? Não ma contas?
Ele deu grandes pulos, festejando-a, e saltou para a rua.
O carvoeiro, que estava sentado á porta, perguntou-lhe:
— ¿Tem muita vontade de saber a história do Vicente, Bertazinha?
— Se tenho! Sou tão amiga dêle!…
— Pois então eu lha conto: a gente da minha terra ganha a sua vida, principalmente, fabricando carvão de madeira, carvão de sôbro, como para aqui lhe chamam. De lá me vem todo aquele que aqui vendo. Um dia de março — faz neste dois anos, —
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