O Sr. Onofre apontou na esquina.
Patife!
— Perguntava pelo vizinho.
— Apre! diz o Sr. Onofre, já não se póde em dias de hoje comer farinha... cára como o assucar... Como vai o rapazete? (continua, dirigindo-me a palavra).
Não me pude conter. Tudo quanto quizesse, menos rapazete diante da mulher.
— Sr. Onofre, investi, veja como falla!... Rapazete foi o senhor quando tinha 16 annos; eu aos 16 annos não sou rapazete, sou um homem de muito talento e escriptor de boa nota e como tal reconhecido pelo Camarão e pelo Lagarto, fique sabendo, se não sabe lêr. Se o senhor me chama rapazete porque não tenho barbas, saiba que não faço caso de cabellos, desses distinctivos do toucinho ordinario, e que não tenho barbas porque não as quero ter. E de mais, assim como ha mulheres as quaes não sendo do genero