— Quem?
— O Sr. moço; respondeu por mim Nicoláo.
— Senta-te, meu filho; o almoço não se diminuio, nem o jantar... nem o amor. Disse com natural bondade.
A minha cadeira estava como d'antes á sua esquerda, o talher e o prato no lugar do costume.
Sentei-me e cruzei os braços como um penitente.
Meu tio continuou a almoçar sem dar palavra.
Eu tinha almoçado no becco...
Nicoláo trouxe a nata, sobremesa que meu tio nunca dispensava ao almoço. Regeitou-a. O preto carregou as sobrancelhas admirado. Pôz-lhe o café na chicara; sorveu-o e, emfim, levantou-se.
Levantei-me tambem.
— Agora venha esta sobremesa, melhor que todas as natas, disse abrindo os braços.
Atirei-me n'elles como o prodigo nos de seu pae.
Solucei devéras, pela primeira vez em dias de minha vida.