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O meu captiveiro entre
CAPITULO XXXVI
De como devoraram um presioneiro
e me levaram a assistir á scena

Aconteceu que algum tempo mais tarde, tendo de ser devorado um prisioneiro maracajá na taba Tycoarype, distante umas seis milhas da nossa, diversos convidados de Ubatuba partiram de canôa, a tomar parte na festa, e me levaram com elles

O costume nestes casos é, como já disse, prepararem o cauim e beberem-no antes de sacrificar-se a victima. Na noite em que iam beber á morte do maracajá approximei-me do prisioneiro e perguntei-lhe:

— Estás prompto para morrer?

— Sim, respondeu sorrindo, estou prompto para tudo. Mas nós maracajás temos melhores mussuranas...

Referia-se ás cordas com que amarram as victimas, feitas de algodão e mais grossas que um dedo; a mussurana empregada para amarrar aquelle pri-