depois sucedi, a bête noire de Zacarias, um desses old gentlemen que a Inglaterra pode mandar ao estrangeiro, com certificado, como espécime nacional, porque nada do que é essencialmente inglês, perfil, caráter, tradição, maneira, preconceito, humor, orgulho insular, deixaria de estar representado neles; Pellegrini, o caricaturista de Vanity Fair, um dos artistas napolitanos que invadiram com a sua loquacidade alegre, o seu riso comunicativo, a sua mímica irresistível, a fria e reservada sociedade inglesa e tomaram conta dela.
Devo também citar mr. Youle. Este há cinco anos serve em Londres de correspondente aos seus amigos do Brasil e de Portugal; a todos hospeda, agasalha, enche de obséquios, dando-se o incômodo de ir até a Alemanha por um rapaz que o pai quer colocar em uma casa de Hamburgo; tomando o trem de Calais, mal acaba de chegar da Escócia ou de Manchester, para deixar no Sacré Coeur de Paris uma menina que não quer continuar em Rohampton; indo a Lisboa, e, se preciso for, à Madeira para acompanhar um doente que foge do inverno inglês; pronto sempre, incansável nas suas funções de provedor de brasileiros e portugueses na Inglaterra, há meio século, e além disso o oráculo na City, nos grandes bancos, quando se trata de interesses comerciais dos dois países.
Esses eram alguns dos íntimos de 1874-76, período