mantidas, não produzem com as limitações de classe uma dignidade pessoal moralmente superior a essa altivez da igualdade. É preciso não esquecer, tratando-se do norte-americano, que a igualdade humana para ele fica dentro dos limites da raça; já não falando do Chim ou do negro – que seria classificado, se vencesse o espírito americano, em uma ordem diferente da do homem – nunca ninguém convenceria o livre cidadão dos Estados Unidos, como ele se chama, de que o seu vizinho do México ou de Cuba, ou os emigrantes analfabetos e indigentes que ele repele dos seus portos são iguais. Para com estes o seu sentimento de altivez converte-se no mais fundo desdém que ente humano possa sentir por outro.

Não quisera eu negar a inspiração superior que há no sentimento de igualdade na América, como no antigo Israel e na antiga Grécia, onde ele foi um sopro de liberdade, de heroísmo, de independência, de que procederam os mais perfeitos tipos na arte e na religião. É evidente que nesse caminho é a Inglaterra que avança na direção dos Estados Unidos e não os Estados Unidos que retrocedem a encontrar a Inglaterra. Ninguém que conheça o tipo americano, desde o news-boy, que grita os jornais na rua, até o king, o rei, de algum monopólio ou especulação, estradas de ferro, minas de carvão ou de prata, mercado de algodão ou de farinha de trigo, desconhecerá