sem parelha, e ficou a minha casa com ele no mesmo pé em que era no tempo do meu marido. Nem só fez falta a mim como a nosso filhinho que tinha um cuidado nele nunca visto. Apesar d’eu ter parentes, a ele era quem eu o entregava, porque se eu morresse para tomar conta do que eu lhe deixava para entregar a VV. EEx... Mas que hei de fazer, se Deus quis?” Em outra carta, mais tarde, a última que possuo, ela volta à morte de Elias: – “... o meu Elias, o qual fez-me uma falta sensível, tanto a mim como ao meu filhinho, porque tinha cuidado nele maior possível, como pelas festas que ele gosta de passear ia sempre entregue a ele... Deus me dê vida e saúde até o ver mais crescido para lhe dar alguma coisa invisível, como dizia o defunto seu compadre, pois só ficava isso do Elias, apesar de ter ficado o Vítor, mano dele, que faço também toda a fiança nele...” Ah! querida e abençoada memória, o tesouro acumulado parcela por parcela não veio a minhas mãos, nem teria podido vir por uma transmissão destituída das formas legais, como talvez tenhas pensado... mas imaginar-te, durante anos, nessa tarefa agradável aos teus velhos dias de ajuntar para teu afilhado, que chamavas teu filho, um pecúlio que lhe entregarias quando homem, ou outrem por ti a meu pai, se morresses deixando-me menor; acompanhar-te em tuas conversas com o teu servo fiel, nessa preocupação de amor de teus