voudrez pour la Revue et les Débats. Malheureusement ces recueils sont depuis longtemps brouilles avec la poésie. Ce sont des vers comme les vôtres qui pourraient les réconcilier. Croyez à mês sentiments les plus affectueux et les plus dévoués. – E. Renan.”


Não é verdade que, para um jovem brasileiro que escrevia pela primeira vez o francês, uma carta assim devia ser uma sensação de fazer época na vida? Leiam agora esta traidora página dos Souvenirs d’Enfance et de Jeunesse, que seguramente não fui o único a inspirar. Vou cometer o crime de traduzir Renan:

“De 1851 acredito não ter praticado uma só mentira, exceto, naturalmente, as mentiras oficiosas e de polidez, que todos os casuístas permitem, e também os pequenos subterfúgios literários exigidos, em vista de uma verdade superior, pelas necessidades de uma frase bem equilibrada ou para evitar um mal maior, como o de apunhalar um autor. Um poeta, por exemplo, nos apresenta os seus versos. É preciso dizer que são admiráveis, porque sem isso seria dizer que eles não têm valor e fazer uma injúria mortal a um homem que teve a intenção de nos fazer uma civilidade.”

A meu respeito, se uma vaga lembrança dos meus versos lhe ocorreu tanto tempo depois ao