Quando dei ésta bagatella aos Srs. Editores do jornal das bellas-artes para encherem algum vão que lhes sobrasse n'aquella tam linda e tam elegante publicação, escrevi, a um canto do proprio rascunho original que não tive paciencia de copear, as seguintes palavras:
«Este romance é uma verdadeira reconstrucção de um monumento antigo. Algumas coplas são textualmente conservadas da tradição popular, e se cantam no meio da historia rezada, ainda hoje repetida por velhas e barbeiros do logar. O conde D. Pedro e os chronistas velhos tambem fabulam cadaum a seu modo. O auctor, ou, mais exactamente, o recopilador, seguiu muito pontualmente a narrativa oral do povo, e sobretudo quiz ser fiel ao stylo, modos, e tom de cantar e contar d'elle; sem o quê, é sua íntima persuasão que se não póde restituir a perdida nacionalidade á nossa litteratura.»