Vaticano, com os báculos e as mitras altas, sob os pálios auri-lavrados.
Embalsamam a tarde aromas frescos, sãos, purificadores, como que emanados da saúde, das virgindades eternas.
Um ar olímpico, talvez o sopro vital dos mares verdes e gregos, eterifica harmoniosamente a curva das montanhas, ao longe, contorna-as, recorta-as, dá-lhes a nitidez, o esmalte do aço.
Como a Natureza, neste esmaecer do dia, tem mocidades imortais e como que as forças, as origens fecundas da terra, desabrochem em rosas.
O rubente esplendor solar gradativamente smorza numa cor de rosa leve, de veludosa suavidade.
Serenamente, lentamente, uma pulverização neblinosa desce das amplidões infinitas...
Névoas crepusculares envolvem afinal a imensidade, no recolhimento, na paz dos ascetérios.