no mais doce dos dedilhados acordes...

A emoção é que me faz amar os eucaliptus altos, afilados, retorcidos convulsamente, como a dor dum gigante.

É ainda essa mesma emoção que me faz perceber e ouvir o misterioso som dos metais: o claro riso diamantino da Prata e o trovejante rumor do bronze.

O que o mundo chama fatalidade, negras e assoberbantes catástrofes, como um incêndio, não posso bem com nitidez que emoção me causa.

Realmente, num incêndio, todas aquelas chamas são maravilhosas!

Não sei que raro, que estupendo Rembrandt veio de surpresa encharcar de um rubro violento, sanguinolento e flamejante, todo aquele belo edifício que, há pouco, era um rendilhado palácio ou uma igreja gótica, um Louvre em Pompas ou um faiscante chalet d’esmalte.