me apavora ou me delicia, - o que sei é que intimamente me sobre-excita.

Também o Mar, a emoção que experimento ao vê-lo, verde, amplo, espelhado, dá-me uma saúde virgem, uma força virgem.

Sínto o gozo repousante de sondá-lo, de descer à imensa profunda necrópole gelada onde uma florescência de algas vegeta; e, ao mesmo tempo, diante do Mar, sinto o peito alanceado de incomparável saudade de países vistos através do caledoscópio da imaginação, dos sonhos fantasiosos - países lindos e felizes , floridos trechos de terra, ilhas tranqüilas, províncias loiras, simples, de caça e pesca, donde a sombra amorosa da pa benfazeja fosse como uma sombra doce, protetora, de árvore velha, e onde, enfim, a Lua tudo imaculasse numa frescura salutar de pão alvo ...

A emoção, a sensibilidade em mim, quase sempre desperta uma meditativa