cravadas no ar límpido, como num forte cristal de rocha.

Era a ânsia dos requintes supremos, a exigência das formas castas, que os fascinava, que os seduzia, tentava, como nudez formosa de mulher virginal. Tudo, enfim, na Arte, deveria ficar luminoso e harmonioso, como um cantar d’astros.

E lá caminhavam, inquietos, vertiginosos, no esplendor matinal, que os alagava e fecundava, como um prodigioso rio de ouro e diamantes, terras maravilhosas e produtivas.

Iam à conquista das Origens verdes, das puras águas brancas da Originalidade, dentre o vibrante alarido de cristal dos seus temperamentos austrais, ardentes e sangrentos.

Como orquestrações largas, sinfonias vivas de emoções e idéias, rompiam dia a dia nessas batidas frementes, numa transcendência de princípios e sentimentalidades - talvez no íntimo dolorosos, lancinados