Não ha creações femininas mais diliciosamente virginaes do que as do romancista escossez.
As suas mulheres, como as mulheres de Sakspeare, como as mulheres de Dickens, são feitas de um raio de luar, de uma petala de rosa, de um canto de rouxinol.
O crime nem de leve se approximou d’ellas; o vicio, de envergonhado, córa na sua presença; não conhecem as más tentações, as vigilias ardentes, os sonhos que perturbam e agitam a alma das outras mulheres.
Que doces e queridos exemplos! que bellas e radiosas companheiras.
As escriptoras inglezas seguiram a tendencia moralisadora da sua nação.
Os livros de algumas d’ellas teem a graça d’um narrar discreto e nuancé.
Não se queixe de que não póde dar á sua filha romances que a distraiam, sem a inquietarem.
Dickens o mais energico e convencido dos moralistas, Mrs. Graswell, Broute, Georges Elliot e muitos mais que não tenho tempo de enumerar, ahi estão para desmentirem.
Que sua filha entremeie a leitura de escriptores mais instructivos com esta outra leitura amena e agradavel, e verá como ella aprende a gozar da companhia