da casa e a roupa dos filhos, cortar e fazer os seus vestidos, dando assim mais que um exemplo de economia, um exemplo de moralidade! protestando até onde chegam os seus limites, contra a torrente impetuosa e funesta, que arrasta as familias desde o luxo até á infamia, desde a impostura até á quebra de todas as dignidades e de todos os pudores.
Quero mais, que ella se não envergonhe de confessar que trabalha, e que não diga que o seu fato é feito por uma qualquer modista estrangeira, quando é ao seu laborioso serão que ella deve a elegancia que d’este modo é duplamente preciosa e sympathica.
Não imagine a mulher, que entre os deveres que acceitou ha uns que a deslustram, e outros que lhe ficam bem.
Debaixo do ponto de vista da razão todos os deveres são eguaes e estão prezos entre si por uma cadeia invisivel.
Da alegria da mesa depende a alegria do lar; da economia de todos os instantes, depende o bom humor das festas de familia; da elegancia e primoroso aceio da mulher depende a ternura inexgotavel do marido; do modo porque ella rege e domina o seu pequeno imperio domestico, depende a educação dos filhos, a moralidade do interior, a harmonia intima da vida, e