e delicada. Eu tambem fui assim... Mas como me custou a aprendizagem da vida! E como esta é devéras tão outra e differente do que suppunha!
Pobre creança!
Isto pensam as mães, com aquelle sagrado affecto que nunca se desmente, e que não trepida ante nenhum sacrificio, por mais arduo e assombroso que seja.
Mas, de quem é a culpa, bom Deus?
Sobre quem deve recahir a culpa das nuvens que se acastellaram no futuro da vida dos noivos, a culpa das horas longas e plumbeas que os esperam, das recriminações azedas, que farão explosão mais tarde, e que levarão áquelle dôce lar tranquillo o desassocego, a duvida, a desillusão, e a algida tristeza desconsoladora de vermos as ridentes chimeras que se desfazem lugubremente, e que nunca mais resurgirão?
A culpa deve caber tanto a um como a outro, tanto á mulher como ao marido.
O noivado é uma iniciação augusta, uma escóla onde devemos aprender a ser justos e tolerantes.
O que hoje transparece vagamente, o defeito que aponta subtil e timido em meio das alegrias do noivado, será pouco tempo depois injustamente considerado uma cousa horrivel e monstruosa.
E mister que o marido e a mulher se não julguem