já experimentára o valor dos leões do Norte, que intrepidos, se um forte desmoronava-se aqui, outro erguiam acolá.

Ainda assim, os inimigos avançavam intemeratos, até que um dia aportou em «Maria Farinha» pequena flotilha guarnecida por 600 homens apenas, simulando ligeiro desembarque, afim de iludir a vigilancia dos nativos que, sempre de alcatéa, seguiam-lhe o menor movimento, descobrindo afinal ser outro o seu intuito, em razão de se ter alta noite feito de véla para Tijucupapo.

Por ser pequena a povoação, julgavam que, pilhados de surpresa, se rendessem pusilanimimente os seus habitantes. Avisados estes, porém, como preparativos, fizeram um fortissimo reducto de páu a pique, esperando por essa forma os invasores, tendo á sua frente o seu sargento-mór de milicia Agostinho Nunes.

Achava-se com elles um homem chamado Matheus Fernandes, moço ainda, o qual, a commandar mais 30 companheiros, poz-se de emboscada. Ao avistarem os inimigos, uma bala prostrou mortalmente ferido o major holandez, bastando isso para que de parte a parte se tornasse o combate terrivel, medonho, digno de nota. Os recem-vindos provaram mais uma vez a sua grande coragem, prosseguindo na luta.