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— Pois ponha-se no olho da rua, já, sêo cão!

— D'aqui não sáio, que a igreja é publica.

A colera do padre foi a cem graus.

— Não sáe? Pois espere ahi!...

E botou-se do pulpito abaixo, arregaçando as mangas. O poviléo, tomado de panico, disparou. Houve atropelo á porta. Uma creança esborrachou o nariz e varias mulheres torceram o pé. Esvaziou-se o templo e o conego, prestes a rebentar de apoplexia, berrou para os ultimos retirantes:

— Cachorrada! Vão todos para o diabo que os carregue!

E trancou de novo as portas da igreja.

As mulheres.


NÃO sei de homem que se casasse com mulher cega ou aleijada e não ha cego ou aleijado que não encontre esposa.