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sempre, ri alvarmente e admira-se com espectaculosos — oh! oh! A conversa principiou tomando por thema o jantar. Foram esfolados ahi num fréje qualquer, onde, diz o velho, lhes deram dois peixinhos a 800 réis cada um, macarrão, lingua, e sobremesa. "O peixe estava sem sal", commenta o moço. "E a lingua dura", secunda o velho. "E a sopa salgada" continua o moço. “E a banana podre", conclue o velho, com uma risadinha pausada, á qual o moço casa a sua, estrondosa, caixeiral. Fez-se uma pausa longa de goso. Adivinhei-os immersos na delicia da vingança attica. Depois abordaram varios assumptos, com essa preguiça molle dos que jantaram e estão a cahir na beatitude soporosa da digestão. Desceram rio abaixo, de acontecimento em acontecimento, até alcançar o Visconde de Ouro Preto, que o velho mostrou conhecer a fundo, quasi intimamente. Classificou--