Esta época importante da historia dos progressos da humanidade rasgou bom horisonte no prolongado periodo antehistorico: d’ahi proveio a denominação de idade de bronze. O difficil era saber-se, por inducção, quando e como o bronze apparecera nos paizes septentrionaes.
Ha annos, o sr. Worsaæ e os antiquarios dinamarquezes publicaram que os tumulos da idade de pedra continham compartimentos centraes, conforme descrevemos; nos quaes se depositavam os cadaveres sentados, com os joelhos juntos á barba e os braços cruzados no peito; em quanto os tumulos da idade de bronze não apresentavam esse compartimento reservado, sendo construidos com grandes pedras e os outeirinhos, compostos de terra e de pequenas pedras, não encerravam cadaveres, mas tamsomente as cinzas dos finados, depositadas em vasos de barro; muitas vezes appareciam acompanhados de objectos de bronze e ás vezes de ouro. Inferia-se d’estas differenças, que os instrumentos de bronze haviam sido trazidos por uma raça que invadira, absorvera e talvez aniquillara a indigena; raça que teria costumes diversos, armas superiores e civilisação mais adiantada que a subjugada.
Acceitando-se este facto, a idade de bronze seria inaugurada na Europa occidental por um povo conquistador em época desconhecida.
Os objectos de barro não nos guiam suficientemente n’esta exploração. Os que foram achados com os instrumentos de bronze são de fabrico grosseiro, mal cosidos, e por seu feitio, ornatos e as substancias que os compõem, simelham-se muito com os vasos de barro achados nos sepulchros que encerravam unicamente objectos de pedra. N’esses diversos tumulos raramente se viam vasos com azas; a forma dos